domingo, 31 de maio de 2009

O jornalismo clássico e o jornalismo com base em novas tecnologias.

O jornalismo passou por grandes modificações. Mudou para melhor. A tecnologia foi um avanço para o jornalista romântico que passa a ser multimídia. Não existiam recursos como os de agora. Isso faz com que a dominação seja essencial para ter um diferencial no trabalho. Os veículos de comunicação aumentaram devido a tecnologia avançada e transformará continuamente, facilitando a vida do profissional. Mas os desafios na profissão serão sempre os mesmos a enfrentar.

Nas redações, existia o barulho das teclas da máquina de escrever, fumaça de cigarro, muita movimentação, a competitividade na área era bem menor, o jornalista mantinha o sonho de mudar o mundo. Hoje em dia é bem diferente. Além das matérias serem mais enxutas, a tendência é continuar.

Antigamente, assessoria não era um lugar para se começar a trabalhar. Já no jornalismo atual, é indispensável pois possibilita novas oportunidades. Com a TV digital e a TV a cabo, tendem a aparecer diversas possibilidades.

Descobrir e informar: o jornalismo continua com esse mesmo propósito. Antes, a maioria das pessoas lia jornal. Não é o que acontece atualmente, por causa dos diversos veículos existentes para divulgar notícias. Isso não quer dizer que o papel desaparecerá. Mas o jornal está sempre mudando. As reportagens necessitam de fotografias. O impresso pode aparecer de várias formas, em função de atrair leitores. A gosto do público. A pessoas esperam mais do jornal, querem o máximo de informações para selecionar o conteúdo.

O computador facilitou, trazendo programas de edição de texto, de editoração eletrônica, entre outros. Fazendo com que paste-up, revisão e copydesk desaparecessem da vida dos jornalistas. O acesso às notícias também aumentou. Com isso, a circulação de informações faz com que a mídia possa informar os mesmos assuntos de diferente maneiras.

Por Gessica Cruz

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Atrás da caça

Com cerca de 164 mil habitantes, Guarapuava aparentemente é uma cidade calma e boa para se viver. Localizada no centro-oeste do estado do Paraná é conhecida como um planalto. Seu nome é derivado de duas palavras do tupi-guarani --GUARA-- e --PUAVA-- que significa ''Lobo Bravo''. Como já estive nesta cidade, posso afirmar que o nome não lembra sua paz, tranquilidade e beleza, sem falar no seu comércio hospitaleiro e bem desenvolvido.

Fernando Ribas Carli Filho, deputado estadual pelo PSB, nascido em Guarapuava e filho do prefeito desta calma cidade, se envolveu num acidente de trânsito em Curitiba, na madrugada do ultimo dia 7, que causou a morte de dois jovens.

O velocímetro do carro de Carli Filho travou em 190 quilometros por hora. Talvez isso explique quão arrasador foi o acidente. Um dos jovens que estava no carro com o qual o de Carli colidiu, teve sua cabeça arremessada a cerca de 40 metros do local do choque.

O irônico de tudo isso é que esse mesmo deputado apresentou na Assembleia o projeto de lei 155/07, que concede desconto anual no IPVA para os motoristas que não receberem multas de trânsito. Porém, ele mesmo acumula 130 pontos em sua Carteira de Habilitação, resultado de 30 multas desde 2003.

Fica aqui uma breve reflexão de que como podemos eleger tantos hipócritas, que como este, fazem a lei como ovelhas, mas a desrespeitam como lobos, e lobos bravos, que ferozmente ceifam a vida dos contribuintes. Neste caso, literalmente.

Por Henrique Carpanezi

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A profissão em pauta

A obrigatoriedade do diploma de jornalismo continua sendo um tema polêmico. O questionamento da qualidade da informação vem forte quando se põe em xeque a necessidade de preceitos éticos e morais de um assunto divulgado na mídia. Tal argumento, porém, é facilmente derrubado pela democratização da comunicação, já que, com o advento da internet, com seus inúmeros recursos, ferramentas e possibilidades, qualquer um pode se expressar da forma que quiser, sem que seja necessário um jornalista para publicar sua opinião ou ponto de vista. Em seu texto, Beth Costa, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (http://www.fenaj.org.br/diploma/interesse.htm vale a pena conferir!), diz que o jornalista, em certos casos, pode ser um fator restringente determinante: apesar de ter de ouvir todos os setores sociais, o profissional acaba pondo limites na hora de expressar o que sua fonte diz, seja por quantidade de informação, por edição, ou por tamanho.

Por ser o jornalista um grande formador de opinião da sociedade, a não obrigatoriedade do diploma põe em questão a validade social da informação – tem de haver dedicação ao fazer jornalismo. Ao escrever, então, uma pessoa tem de ter consciência de sua responsabilidade social, da ética e moral. Além disso, possibilita que os grandes donos da comunicação não sejam formados na área, e sim grandes empresários, que controlarão a consciência dos jornalistas, que por fim controlarão a consciência da sociedade.

Para ouvir o outro lado, entrevistamos um funcionário do jornal Folha de São Paulo, Luiz Antonio Borges Tedesco, de 48 anos. Redator há sete anos, Luiz Antonio é, na verdade, formado em zootecnia. Ele conta que, logo após se formar, trabalhou com crédito rural. Em seguida, fez pós-graduação na França, depois atuou com exportação. Também trabalhou num departamento da embaixada francesa que se dedica à divulgação da ciência e tecnologia francesas. Nesse departamento, já fazia algumas publicações e também traduções de artigos de jornais e revistas francesas especializadas em ciência e tecnologia. Foi para a Folha em 1990, onde ficou quase três anos (dois no Agrofolha e quase um em Ciência). Durante 5 anos, foi proprietário de um restaurante, tendo voltado para a Folha em 1998, primeiro na Folhapress e depois na Ilustrada. Desde 2001 está no Painel do Leitor.

Tedesco não considera importante o diploma de jornalista e nunca sofreu qualquer discriminação profissional por não tê-lo. Acha, inclusive, que futuramente haverá cada vez menos profissionais com diploma de jornalismo nas redações. E não acredita que a formação acadêmica na área seja um pressuposto básico para garantir a ética jornalística.

Aproveitamos e perguntamos também a Tedesco sobre o cargo de redator, já que, atualmente, nem todos os veículos têm redator -- a tendência é que o próprio repórter redija sua matéria. Para ele, esse é o fluxo natural da profissão. Entretanto, considera que a qualidade jornalística cai, sem dúvida.

Ao pedirmos a ele um conselho aos novos jornalistas, respondeu: "tem de ler muito, textos de qualidade (livros principalmente); jornalista tem de ter vocabulário''.

- Um site bom para dar uma olhada é o www.jornaldedebates.ig.com.br , que permite que qualquer um poste um texto argumentativo! Como não tem restrições quanto às postagens, encontra-se nele tanto textos interessantes e bem argumentados quanto textos vagos!


obs: estranhamente, não conseguimos achar vídeos que tratassem da desregulamentação do diploma de jornalismo.


Por Bianca Azzari e Carla Nastari.

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